Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

quinta-feira, setembro 23, 2004

Sussuro ausente

Hoje quis apagar todos os momentos errados
Pintados na minha mão em forma de tatuagem.
Rasgar de mim todos os segredos magoados
Que te afastam devagar da 'nossa' miragem...

Sorri com a tua terna redenção ensaiada
Por entre suspiros longos, desmaiados
Até caíres morta na minha sombra deitada
Nos teus cabelos negros e desbotoados.

Ficaria assim até cair de novo...
Coberto da tua cor, do 'nosso' perfume
Agarrando com força aquele toque meloso.

Afinal podemos ficar assim, abraçados no tempo
Que não é meu, nem teu, nem do vazio entre nós...
Mas de um sussurro algures, perdido naquele momento.

1 comentário:

Anónimo disse...

Errados ou certos, são os momentos que ajudam a criar a miragem. Será miragem a palavra certa? Talvez não! Eu preferiria sonho! Porque se me abraçares e sentires algo tão especial como eu sinto quando te abraço, irá ser realizado. Duas vidas que se irão de facto cruzar...
Nasce em mim, uma vez mais, o desejo de que eternamente assim seja...
Allways there for you...
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