Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

segunda-feira, setembro 20, 2004

Lets get retarded?

Dou comigo feito louco, em saltos quase infinitos no meio da sala. Salto, rebento com tudo à minha volta, quebro a bolha rotineira que me inunda a vida diária, destrúo fantasmas. Voo por instantes, num salto louco contra a parede (sempre núa) e lá me deleito com os braços estendidos. Serei louco?
Não tolero o ritmo que me acelera devagar, mesmo devagarinho. Quando dou por mim, lá estou eu naquela reviravolta insana, louca como o meu movimento. Serei uma partícula Brawniana?
A culpa é do som (tem de haver sempre um culpado). É daquela melodia rítmica que me mantém neste estado de hiperactividade. Sinto-me tão bem no movimento louco da cabeça, nas cabeçadas que dou nas partículas de ar que me rodeiam, nos berros que solto no centro de uma roda sem fim.
A culpa é do som... "Lets get retarded"?

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