Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

quinta-feira, junho 18, 2009

A (nossa) lágrima

É como se de repente os meu corpo fosse abandonado no canto de uma rua vazia de pessoas e almas. Os meus pés deixam de tocar o chão e flutuo lentamente no compasso vazio do meu coração meio morto. Os meus olhos não se abrem, não se fecham, não se movem que nada conseguem ver. A leveza no meu peito é assustadora! É o não ter coração, não ter peso, não ter nada!... Não tenho mais nada.

A tua lágrima levou a minha.
A tua mão roubou-me o coração.

Quem?


Dizem que mais vale um pássaro na mão que dois a voar. Quem me dá o direito?