Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

quinta-feira, outubro 21, 2004

Seria teu

Seria em ti o meu abrigo seguro
Praia azul trocada de ventos claros
Ventos novos e renovação, abraços e paixão...

Serias tu o meu beijo ofegante
O trago doce que me vai nos lábios
As noites quentes, o meu corpo ardente
A alucinação que me percorre os dedos
(A tua pele, o teu olhar colado em mim)

Seriam tuas as madrugadas de amor,
A melancolia cansada dos dias de dor,
As gargalhadas infantis, o meu sorriso ingénuo...

Seria teu... Em cada retalho do que sou...
Porque nas mão levas-me a alma acesa
Atada à forma leve do meu coração.

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