Debaixo dos olhares cinzentos e estagnados
As nossas mãos tocam-se na surdina da paixão.
Os teus dedos nos meus, os olhares trocados...
E a multidão de cetim sem saber da nossa mão
Um beijo solto num momento escondido, aqui
Numa rua qualquer da opulenta e doce Lisboa
Um abraço sempre assim, num movimento à toa
Sem que se saceie a dor e a saudade de ti
E quando a noite cai, e traz a Lua a espreitar
Soltam-se os corpos e os sussurros de prazer
Soltam-se os beijos e os abraços de apertar
E aqui, escondidos da multidão e da noite
[cinzentos que nos roubam o tempo ausente]
Somos carne urgente que se rasga num momento
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1 comentário:
Bem....a musica que puzeste aqui dos counting crows é delirante até me ri:) adoro... quanto á escrita... não faço comentarios. como poderia fazer:) a n ser que até me fazes chorar:)
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