Não sei porque continuo neste sufoco de menino afogado pelo ar que respira devagar. Não entendo porque te continuo a prender neste meu rebordo de abraço mal pintado, tão mal colorido... E não entendo porque continuo na elevação dos teus olhos alvos e macios, na incerteza do fantasma que se me espraia pelos abraços esboçados de sonhos nunca concretizados... Não te consigo deixar ser livre. Não consinto que me voes, que rejeites os meus abraços desenhados para ti sobre todo o mundo que se abate sobre mim. E é tão grande o mundo derrocado que se abate na imensa pequenez do que sou aqui. É tão imenso o silêncio que supera as palavras... o mesmo silêncio que encobre a realidade amarga do meu sufoco.
Oh... Como eu precisava de te respirar. De te pregar ao meu peito e beijar-te o infinito dessa pele. Sentir-te o palpitar, amar-te, beijar-te sobre tudo e todos, sem me saber existência neste mundo. Ai, não quero a minha existência! Devolve-me a vida que fugiu... por favor...! Devolve-me o coração que se quebrou nos estilhaços do tempo, as mãos que tão cedo percorreram a pele do teu sonho em mim, os segredos, as vergonhas... Devolve-me a ingenuidade, o brilho nos olhos pelo teu olhar... Ah, devolve-me a vida por favor.
Assalta-me num beijo, leva-me e troca-me, revolve-me e devolve-me com as ondas desse mar que te corre por dentro. Aceita-me, rejeita-me mas mantém-me seguro. Desenha tu um abraço para mim. Um redil que me cubra os medos, que me segure os segredos, um esboço leve no teu corpo proibído. Beija-me... Assalta-me... Devolve-me, por favor...
Oh... Como eu precisava de te respirar. De te pregar ao meu peito e beijar-te o infinito dessa pele. Sentir-te o palpitar, amar-te, beijar-te sobre tudo e todos, sem me saber existência neste mundo. Ai, não quero a minha existência! Devolve-me a vida que fugiu... por favor...! Devolve-me o coração que se quebrou nos estilhaços do tempo, as mãos que tão cedo percorreram a pele do teu sonho em mim, os segredos, as vergonhas... Devolve-me a ingenuidade, o brilho nos olhos pelo teu olhar... Ah, devolve-me a vida por favor.
Assalta-me num beijo, leva-me e troca-me, revolve-me e devolve-me com as ondas desse mar que te corre por dentro. Aceita-me, rejeita-me mas mantém-me seguro. Desenha tu um abraço para mim. Um redil que me cubra os medos, que me segure os segredos, um esboço leve no teu corpo proibído. Beija-me... Assalta-me... Devolve-me, por favor...
2 comentários:
Ai meu lindo escreves tão bem...tou sem palavras!!
num te cunhexo nem tu a mim mas como eu adoro escrever o fausto recomendou me a visitar este blogger, venho ca praticamente todos os dias para ver se tens textos novos... Adoro a tua maneira de escrever, é fantastika mmu... exprimes d uma maneira muito bonita uk sentes... parabéns ;) beijinhos. joana
Enviar um comentário