Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

sexta-feira, março 25, 2005

Blue shell

Como se as palavras importassem. Não aquecem, não se movem. Não solidificam, evaporam. Transformam-se dentro de nós. Nunca podem ser reproduzidas, são sempre violadas.
Os beijos não! São como palavras que se entranham na pele, como pedaços de vida que se perdem dentro de nós. Os beijos são os beijos... Laranjas.
As palavras não, são azuis!

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