Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

terça-feira, dezembro 21, 2004

Sede casta

Gosto quando me perco no teu sorrir
Nos retalhos que deixas, luminosos, por aí;
Quando deliro nos teus beijos
Quando me enterro no teu peito
E não me deixas mais fugir.

Gosto quando as horas passam
[Musas de apaixonados inquietos]
E me manténs preso num teu abraço,
O teu corpo no meu, a nossa pele núa,
O meu braço fechado, a chuva na rua...

Gosto quando me amas...
Quando as madrugadas são insanas
E os nossos corpos unidos de sabores.

Gosto quando te calas e o silêncio nos abate...
Quando sei que, na verdade,
O meu olhar apaixonado já te basta
E que és porto seguro, minado de sede casta.

1 comentário:

Francesca disse...

Meu querido que lindo :) Adorei!