Voei. Rasguei os céus em movimentos perfeitos, em simbioses com as tuas asas brancas, os dois, assim, perdidos onde o mundo somos nós, apenas nós. Foi culpa do sol a tua vinda, foi culpa da lua a tua fuga...
Assusta-te o meu amor? Assusta-me o teu esplendor... E fugiste sem me dizer nada, foste devagarinho, eu nem vi, como pode não reparar? Dormi com as tuas promessas sussurradas no fim de um dia quente, seguro do teu olhar fixo no meu, seguro nos teus braços... Queria tanto um abraço teu, apenas um abraço. Tenho tantas saudades.
Fizeste a mala, deixaste um recado nos meus lábios sem eu me aperceber e voaste de novo, tão depressa como as tardes quentes e o cheiro das ondas do mar. É tudo tão fugaz... E tudo tão teu, é tudo tão TU.
Voei, rasguei os céus em movimentos imperfeitos sem as tuas asas pra te alcançar. Não voo, não vivo, sobrevivo a tudo o que nos separa. Só queria um dia abraçar-te de novo, desculpa...
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