Largo as minhas mãos nas tuas, vazias, na imensidão do que ainda não se disse. Mantemos o silêncio ou o olhar trancado para evitar o exagero da paixão que estupidamente se desenrola entre nós. Os meus olhos transbordam-te nesse sorriso doce e fulminante que não me deixa nunca aterrar sem ser de cabeça; transbordam o pecado consumado nas ilusões diárias, os suspiros nunca trocados...
Deixo-me em ti como se não pudesse nunca mais soltar-me. Inseguro, estendo o corpo amarrotado com medo que os vincos mais fundos larguem a tua mão da minha. Há marcas e tatuagens que não posso nunca apagar; restos de mim, perdidos no caminho incerto até ti. Escondo as feridas, disfarço-me em sorrisos.
Espero-te no canto onde sempre te conheci. O teu ritmo acende-me as palavras que eu bloqueio num beijo meio desastrado. Cansa-me a distância entre os teus lábios e os meus... mas há segredos ainda por contar.
Deixo-me em ti como se não pudesse nunca mais soltar-me. Inseguro, estendo o corpo amarrotado com medo que os vincos mais fundos larguem a tua mão da minha. Há marcas e tatuagens que não posso nunca apagar; restos de mim, perdidos no caminho incerto até ti. Escondo as feridas, disfarço-me em sorrisos.
Espero-te no canto onde sempre te conheci. O teu ritmo acende-me as palavras que eu bloqueio num beijo meio desastrado. Cansa-me a distância entre os teus lábios e os meus... mas há segredos ainda por contar.
2 comentários:
E há segredos ainda por ocultar.
Existem sempre segredos...algures dentro de nós!!!
Bjinho
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