Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

sexta-feira, julho 17, 2009

Estranheza.

Sou um estranho na minha própria vida. Não é o meu corpo que desliza no espelho embaciado pelos rastos do passado. Eu estou fora. Longe de mim.

Não sei o que quero ou quem quero ser. Amanhã não sei como quero acordar e o que quero fazer. Não sei sequer onde me leva o ritmo acentuado do coração quando não sei como me entregar. Não sei.

2 comentários:

Ana Paula disse...

Humm.....essa estranheza é mesmo assim, sabes que por vezes sinto esse desligamento?!
Pois...procuro e não encontro!
Rsrsrsr.....é f...!
Beijinhos
(ahh......está incrível a tua escrita, como sempre convenhamos!)

Adão disse...

"Não sei"... já vi que não estou sozinho no mundo e que existem outras pessoas que utilizam o "não sei" demonstrando a falta de soluções imediatas para problemas futuros e actuais.