Escorreram-me as lágrimas por entre os dedos
Quando não as consegui conter mais nos olhos
Atados para não te ver.
São caminhos de água numa dança de sangue e pecado consumado pela minha mão na tua pele, branca, ansiosa por mim.
Escorreram-me as lágrimas da boca até ao chão
Em gotas grossas, pesadas, adjacentes a um beijo teu.
E loucos, os meus dedos apertam-me o olhar para nunca mais te ver. Espeto o canto que me resta da unha do indicador direito no centro da tua memória e raspo-a como se o pudesse mesmo fazer. Não posso! Mas vou raspá-la de ti, arrancar-te os olhos em vez dos meus. Não me vês!... E eu
1 comentário:
olá... Cá estou... ainda não totalmente preparada pra voltar, mas em busca de inspirações mais positivas e não a suicídio da alma...
Pra começar, me encantou a imagem, querer e não poder, ter e ter que engolir, quando chegar ao estômago ter que cuspir! Um vai-e -vem na pele da gente que mata!
Não esqueço teu canto nem por um segundo... fiquei aqui belos minutos lendo tuas palavras, embora algumas tão tristonhas, o encanto é maior!
beijos... suadades!
Enviar um comentário