Acordei na letargia dos dias-iguais-a-outros-dias. Nada me embala mas eu sinto que os meus pés não tocam o chão; arrastam-se nas partículas de ar que foste sugando e transformando numa coisa ainda sem nome. Penso mas não executo. Sorrio mas não sinto.
Trago um formigueiro no coração como quando durmo sobre o braço e acordo como se ele não fizesse parte de mim. Atiro-o contra a parede, com força, até que o sinta de novo. Bato-lhe, belisco-o mas no coração não funciona desta maneira.
Ele formiga.
Ele não faz mais parte de mim.
Trago um formigueiro no coração como quando durmo sobre o braço e acordo como se ele não fizesse parte de mim. Atiro-o contra a parede, com força, até que o sinta de novo. Bato-lhe, belisco-o mas no coração não funciona desta maneira.
Ele formiga.
Ele não faz mais parte de mim.
2 comentários:
O que mais dilacera é essa impotência perante aquilo que "formiga"... só nos resta esperar que o sangue volte a circular... Ahh... isso me enlouquece!
"I found a picture of your smiling face
Bringing old memories that I had locked away...
I spoke such harsh words before goodbye
Well I wanted to hurt you for the tears you made
You made me cry....
All of those years we spent together
Well they're part of my life forever
I hold the joy with the pain
And the truth is I miss..."
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