Trago-te nos braços enquanto me arrasto no infinito do que somos;
O teu corpo num abraço morto e frio.
Os teus olhos brancos pendentes num olhar vazio.
Os teus lábios, num vermelho de outros tempos
Numa enorme sede dos nossos (só nossos) beijos,
São agora timbrados e enrugados
Num roxo cor de morte ainda há pouco anunciada.
Sinto o teu peso nos meus passos pesados
E não sei onde mais te levar, meu amor de todos os tempos.
Serás peso e constância,
Serás beijo roxo mas nunca morto
Dentro do meu peito.
E agora arrasto-te devagar pelo mundo,
Pelo nosso mundo a preto e branco
Sempre à espera de um poiso só teue meu
Onde te guardar para nunca nos perder.
O teu corpo num abraço morto e frio.
Os teus olhos brancos pendentes num olhar vazio.
Os teus lábios, num vermelho de outros tempos
Numa enorme sede dos nossos (só nossos) beijos,
São agora timbrados e enrugados
Num roxo cor de morte ainda há pouco anunciada.
Sinto o teu peso nos meus passos pesados
E não sei onde mais te levar, meu amor de todos os tempos.
Serás peso e constância,
Serás beijo roxo mas nunca morto
Dentro do meu peito.
E agora arrasto-te devagar pelo mundo,
Pelo nosso mundo a preto e branco
Sempre à espera de um poiso só teu
Onde te guardar para nunca nos perder.
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