Está frio do outro lado.
De vez em quando ganho coragem e arrasto-me para perto do vulto do teu corpo aninhado em mim para descobrir de novo que te foste embora sem avisar. Fica frio sem ti aqui! Os meus pés enrolam-se sozinhos e os meu braços abarcam a monotonia dos meus dias e nem assim, amor, debaixo do branco sem estrelas, das janelas sem cortinas e das portas fechadas me sinto seguro.
Está frio do outro lado.
E eu durmo aqui à espera de te ver chegar: quieto, calado, diferente.
De vez em quando ganho coragem e arrasto-me para perto do vulto do teu corpo aninhado em mim para descobrir de novo que te foste embora sem avisar. Fica frio sem ti aqui! Os meus pés enrolam-se sozinhos e os meu braços abarcam a monotonia dos meus dias e nem assim, amor, debaixo do branco sem estrelas, das janelas sem cortinas e das portas fechadas me sinto seguro.
Está frio do outro lado.
E eu durmo aqui à espera de te ver chegar: quieto, calado, diferente.
2 comentários:
É mesmo, existem noites frias, momentos de uma frieza tal que as horas não passam e os minutos se prologam num infinito desesperante...
Não tenhas receio, o sangue voltará a pulsar e consequentemente o calor voltará a aconchegar esse peito lindo!!!
Mil beijos de carinho
De facto, por vezes sinto-me assim. Diferente e sozinho.
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