Ah!, não te saber virgem na minha mão.
Não te possuir primeiro que o mundo,
Antes de todo esse anoitecer imundo
Que te quebrou na mais pesada solidão!
E como queima a recordação esquecida
De todos os lábios beijados em segredo,
De toda a ladainha gasta e desmedida...
Oh!..., como me afogo neste azul medo...!
Confundo-me nos sentidos do teu passado,
Naqueles passeios de luz e algodão doce,
Nas paixões sangradas do tempo cansado.
E quebro-me nestes abraços repetidos,
Nas confissões eternas deste amor renovado...
Em toda a delícia dos nossos beijos apaixonados...
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