Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

sábado, setembro 05, 2009

19 again

I'm just... not there.


Quando os teus braços pediam por mim, quando a tua boca me sugava a vida.
Dias longos de dedos cansados numa correria de palavras que nunca parava!... E que agora nunca se desenvolve.

Não é que te queira...
É só que não sei como não te querer.

4 comentários:

André disse...

São assim, de facto, as palavras: submissas perante o silêncio, ou caprichosas quando as fontes se substituem às próprias réplicas.

Quanto aos dilemas, dir-se-ia que nos aguçam o engenho. Não sei se, também, a arte!...

Ana Paula disse...

Olá...
Como é cansativo esse estado, não é mesmo?
Não querer, querendo no entanto...
Rsrsrs...como te compreendo!
Beijo e fica bem.

Adão disse...

Grande dilema. E ainda não descobri a solução para isso.

Anónimo disse...

Estou apaixonado por este texto. Completamente.
Bruno Alves