Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

domingo, dezembro 11, 2005

Nada

Morderam-me o peito, só pode ser isso. Arrancaram um pedaço enquanto dormia. Abriram devagar a porta, como se cada gesto fosse em staccato, e , pé-ate-pé, chegaram até mim. Não dei por nada... Só o vazio...

Morderam-me o peito e sorveram-me a vida. Rasgaram-me na pele a forma do nada como se o nada tivesse forma na geometria do vazio que se sobrepõe a tudo na vida. E deixaram-no lá assim... sozinho naquele pedaço vazio. Nada.

4 comentários:

Unknown disse...

Já vi k gostas de poesia e palavras bonitas.. n aprecio muito frases feitas.. mas sim sentidas..
mas sao apenas as palavras k neste momento tenho para 'interagir' ctg.. e a vontade de o fazer de certo k é sentida hehe
axo.Te cada vez mais 'bonito'

huGz

Anónimo disse...

alextasy e se fosses dar uma volta ao bilhar grande hum???

Anónimo disse...

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