Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Aos teus pés

Aos meus pés jazem os beijos e os abraços
Que outrora se colavam a mim.
Os segredos, as promessas e os sussuros
Espalham-se no chão como folhas soltas
De um livro gasto e velho.

Há poeira a invadir-me os sentidos;
Invade-me as mãos e o coração.
Há sorrisos turvos que se afogam na banheira,
Olhares cúmplices com sabor a solidão.

Há um berro. Solta-se e cai morto junto a ti.

Aos meus pés jazem os teus beijos e os teus abraços.
Aos meus pés jazem os segredos, as promessas e os sussuros.
Aos teus pés jazem os meu braços... jaz o meu corpo frio
Sedento de um beijo teu.




Solitude

Solidão não é pra dois
Não foi feita para que se divida,
é algo mesquinho, que só uma pessoa sente.

R. G. Pfarrius

4 comentários:

Anónimo disse...

Meu Deus, que palavras fortes, cheias e imensas!
Sempre disse que o teu escrever, toca-me de forma indescritível!
Lindo, fabuloso.
Bj carinhoso e mt respeitoso.

Anónimo disse...

Escreveste :)

Não sei para quem é nem o que significa, mas é belo, como sempre.

Tinha saudades de "te" ler.

Beijo beijo beijo

Anónimo disse...

Voltaste....Vim aqui por acaso ao fim de meses a fio sem abrir o teu cantinho...
Adoro-te (como sabes) e adoro a maneira como escreves...

Beijinho grande

Belaalexandre disse...

Profundo.