Já os nossos corpos mergulharam juntos por entre esta selva de luz roubada, em movimentos perfeitos, em voos alados, numa dança sem fim no centro de um palco sem público. Deixar correr agora cada gota na janela baça... Que desperdicio!

terça-feira, novembro 23, 2010

domingo, novembro 14, 2010

A tua voz aguça-me os sentidos quando, em plena sincronia, os nossos corações decidem explodir. São os murmúrios que deixo livres ao vento que te trazem até mim: sereno, preenchido, meu.

Adeus vazio,
Adeus nada.

Fica em mim como se fosses meu.

segunda-feira, novembro 08, 2010

Síncope

O meu coração falha o ritmo quando os teus olhos se enlaçam nos meus. Não são as tuas mãos vazias que encontro quando me despisto nas curvas deliniadas do teu sorriso; são as minhas nas tuas: lentas, cheias, arrastadas nas rectas sinuosas dos meus dedos nos teus, assim, finalmente cruzados.

O meu coração falha... só para poder, de mansinho, voltar a bater mais devagar à espera de um beijo teu. E é tão difícil esta minha síncope de coração!
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