Há todo um vazio preenchido de nada, todo um mundo perdido de tudo. Há a palma suja da mão, carvada de sangue e saudade que me agarra o peito para não me deixar morrer, há o coração vazio... preenchido de nada.
Não me digam que está tudo bem quando o vento me espanca e me deixa cair na lentidão dos dias que não são mais dias! Há todo um buraco imenso na microscopia do meu desfazer: roto, desfeito, despedaçado.
Quero que me devolvam o que já não sou, que não me agarrem com as mãos sujas de sangue e saudade. Quero que me escorram os olhos pelo corpo até não haver mais nada!... Mais Nada! E aí... Só aí, me preencher: devagar, sozinho, vazio.
sábado, fevereiro 27, 2010
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